Será publicada aqui neste blog, trechos de uma entrevsita exclusiva da HSM Manegement com Peter Drucker, considerado um dos pais da Teoria Neoclássica da administração. Nesta entrevista, Drucker afirma que as empresas, assim como qualquer outro organismo, possuem um ciclo de vida. Ele ainda discorre de forma brilhante sobre o Brasil, os trabalhadores do conhecimento, os desafios, executivos e de caminhos estratégicos.
HSM:- Há pelomenos dez anos o sr. diz que estamos assitindo à terceira revolução industrial em andamento. Isso é tão importante quanto parece ser? Qual é a marca dessa terceira revolução?
Drucker: - O mais imoprtante fato econômico dessa terceira revolução não é a informação maisa tendencia muito rápida do setor insutrial, seja como gerador de riquiza, seja como gerador de empregos.
como geardor de riqueza não importa o número de unidades de produtos manifaturados, e sim o alor monetário. Nos EUA, de 1960 pra cá, os bens manufaturados cresceram certa ce três vezes em unidades, mas não chegaram a dobrar em valor monerário, uma vez que seus preços atuais são certa de 40% menores que há 40 anos, se ajustados segundo a inflação. Em média, o poder aquisitivo dos rodutos manufaturados é atualmente um quarto do que foi em 1960.
como geradora de empregos, a decadência da indústria é ainda mais evidente. Os empregos nesse setor representavam 35% da força de trabalho mundial 40 anos atrás e nos temos atuais são cerca de 16% apenas. Ninguém compreende a razão dissom porque os economistas não se preocupam com as questões estruturais dos setores.
A decadência do setor industrial constitui a característica mais fundamental da terceira revolução indústrial. A informação é sua feramenta masi fundamental.
Outra característica relevante da nova sociedade em todos países desenvolvidos e em alguns em desenvolvimento, é de uma força de trabalho baseada no conhecimento, que eu chamo de ´´ trabalhadores do conhecimento´´ (knowledge workers). É o grupo que mais cresce na população economicamente ativa.
HSM:- O senhor foi o primeiro a apotar a força dos trabalhadores do conhecimento. Como explicar que, em países como o Brasil e a Argentina, contudo, a ameaça do desemprego para os profiossionais mais graduados ainda seja considerada tão aterrorizante?
Drucker: -No Brasil acontece exatamente isso que eu disse quando são observados especificamente os trabalhadores do conhecimento [em reposta anterior, Drucker afirmou que trabalhadores do conhecimento são tecnologos, aquelees que são educados para uma atuação]. É que talvez eles não passem de um oitavo da força de trabalho no Brasil, isso talvez não seja percebido. nos EUA, já é mais perceptível, pois estes correspondem a 40% da forçla de trabalho.
Por exemplo, li um relatório sobre o sistema de saúde brasileiro - que devo dizer, não está em condições piores que as de outros sistemas de saúde no mundo. seus hospitais precisam desesperadamente de tecnólogos: há excesso de médicos no Brasil, como a maioria dos países latinos, e escassez de fisioterapeutas, assitentes psiquiátricos, tecnólogos.
O fato é que o Brasil não dispõe de um sistema realmente eficaz para treiná-los. Suas universidades ainda estão voltadas para o século XIX- formam excelentes engenheiros. E o restante do sistema educacional está mais focado em trabalhadores operários. No meio, existem algumas experiências e um abismo. Esse talvez seja o maior de todos o desafio do Brasil, e veja que seus desafios são imensos. Outro desafio é a oferta de educação contínua para todos os profissionais. Há uma boa educação continuada para administradores, mas não para todos os profissionais.
HSM:-E como, então, o Brasil pode aproveitar essa força de nação e recuperar o tempo perdido?
Drucker:- No Brasil, vocês têm o enorme desafio de integrar economicamente o Norte e o Sul. Há um longo caminho a percorrer, mas, se formos comparar o que já hoje com o que havia quando estive no Brasil pela primeira vez, vocês já percorreram boa parte do caminho. Sim, vocês estão lidando muito bem com o desafio de integrar o enorme, depauperado, falido e ex - escravocrata Norte ao restante do país..
Devo dizer que vocês no Brasil talvez sejam críticos demais. Quando se coloca o progresso brasileiro num gráfico, observando a tendência geral, eliminando os pontos extremos, sua curva de desenvolvimento é uma das mais fortes da história. Mas os brasileiros parecem só acreditar em extremos: acham que estão lá no alto ou lá embaixo, nunca no meio.
Nos ultimos 50 anos, vocês passadam, pelo que acompanhei, por cinco ´´booms´´ econômicos e cinco ou seis colapsos. Mas mostraram, como empresas e pessoas, enorme maleabilidade e resistência.
Politicamente, vocês sempre tiveram governo demais, é verdade. Mas acho que, economicamente, se olharmos para a reta das tendências e não para os pontos extremos, vocês podem não ter crescido tanto quanto o Japão ou a Coréia do Sul, mas cresceram tanto quanto o sul da Europa, o que não é despresível.
A entrevista na íntegra pode ser encontrada na edição número 54 da HSM Manegement.
Como pode ser visto no trecho desta entrevista, Peter Drucker ressalta a importancia de se formar tecnólogos, considero-me estudante de uma instituição (CEFET MG) ,que poderá garantir uma base tecnológica para minha formação, portanto seria este perfil apostado por Drucker.
Outro fator que chamou a atençao foi a aposta dele em uma contínua educação, vimos o exemplo dela nas visitações tecnicas à FIAT e à PETROBRAS, estas empresas investem em cursos tanto para a entrada nelas quanto durante sua permanência, garantindo uma excelente mão de obra.
Peter Drucker é conhecido como um dos pais da Administração Neoclássica, proximo assunto que será abordado em classe.
0 comentários:
Postar um comentário