quarta-feira, 18 de junho de 2008

Reflexão sobre a percepção de valor intrínseco





Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô:

Vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-sepróximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmopara a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignoradopelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maioresviolinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumentoraríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões dedólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde osmelhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço,indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar umdebate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão numcontexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo semetiqueta de grife.
Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidasque são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêmcom a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?
Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossossentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado,pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Mostra -nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meiodo rebanho.

2 comentários:

Fernanda Freitas disse...

Olá, pessoal,

Agora é hora...
Algumas perguntas:
Perceberam um crescimento qualitativo no trabalho ou um decréscimo? A que você atribuem o fato?

Fernanda, seu nome só aparece como componente do grupo... Que houve? semestre próximo precisaremos de sua maior participação e assim será esperado.

O mesmo acontece com a Gabi... Se não estivesse em contato com ela nos últimos dias também perguntaria se o nome está só "pro forma" no blog.

Marcela... Que houve? No início sua participação era contínua...

Rafael... Falo o mesmo...

Mariana... se fez presente e depois sumiu... Ser líder não é fazer tudo sozinho. Não o ser não é ausentar-se...

Marina mostrou-se presente em junho e julho...

Pessoal... revejam suas estratégias e se reorganizem em novos grupos para semestre próximo.

Teremos outras atividades e precisaremos de sinergia.

Aguardo retorno em meu e-mail

fmfprojetos@hotmail.com

Fernanda Freitas disse...

Tinha postado um comentário...

Repetindo:

Achei super interessante o artigo...
Por vezes passamos desapercebidos...
As diferenças fazem diferença...
Como administradores precisamos mesmo estar atentos.

Mto legal!