quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Ceu e o limite

No começo do nosso primeiro período nos foi passado uma tarefa: criar umm blog para a matéria de TGA (Teoria Geral da Administração). "O céu é o limite" repetia a professora, Fernanda Machado Freitas, ao ser questionada sobre tudo a respeito desse trabalho. Acho que assim como eu, muitos colegas de classe ficaram perdidos no começo: como fazer um blog? Como será que a professora vai avaliar isso? "MAS O QUE É PRA FAZER NO BLOG???".
Organizar uma equipe para esse trabalho foi o primeiro dos desafios: no meio de tantos novos colegas, escolher aqueles que seriam ideias para a criação e desenvolvimento do blog e que ainda tivessem um laço mais estreito de amizade conosco. Depois de muto tempo, tarefa cumprida. Nosso grupo estava estabelecido.
E agora, o trabalho.
"O QUE É PRA FAZER NO BLOG, PROFESSORA????". "O céu é o limite", ela repetia. O desespero, a insegurança, o medo, a ansiedade, tudo se confundia no meio da única coisa que sabíamos de verdade: "vamos ter que fazer alguma coisa..."
Começamos a fazer o blog. Primeiro a procura por sites, provedores, qualquer coisa que de alguma forma facilitasse a criação de uma página na internet. Depois vieram as dúvidas quanto ao conteúdo, e novamente "O céu é o limite".
O blog foi criado. Ufa! Agora....o que escrever nele! Para o primeiro post tivemos uma dica dada em sala de aula pela própria professora: "Gente, seria legal vocês postarem alguma coisa sobre essa aula no blog...". Ao término da aula já tínhamos decidido quem iria postar no blog e o quê. O blog foi "batizado".
Um tempo se passa e surge o problema do layout. "Mas os modelos do site são muito bobos...nem o nosso grupo vai querer visitar o site....Como que faz aquelas coisas legais num blog? Alguém do grupo sabe?" Um dos integrantes do nosso grupo se disponibilizou a tetnar modificar o 'HTML'do blog. (Os termos mais técnicos começaram a surgir....). As discussões começaram aqui. Foi nessa 'fase'do processo, também, que percebemos que precisaríamos de ajuda extra. Algum "gênio" da sala conversou com o professor de informática, Jorge Quintão (Óbvio que antes do sufoco ninguém pensou em procurar o professor de informática, aquele que poderia dar um suporte na elaboração de algo da informática!). E então o blog "sem sentido" virou trabalho interdisciplinar. E agora? Vamos ter que postar sobre TGA e Informática?!?!?! Após uma conversa com a idealizadora de todo esse trabalho, o blog era agora assunto de TGA e de Informática.
e então a turma percebeu que não era algo simples e "bobo". Esse trabalho estava crescendo. Nessa nova fase, não importava mais só as postagens sobre temas das aulas de TGA. As cores do blog, o layout, a disposição dos links, o perfil de cada menbro do grupo, enquetes, fotos, vídeos, tudo era agora muito importante pois percebemos a importância que essa tarefa tinha conquistado. Já não era mais um "trabalhinho"valendo 40 pontos. Era algo que acrescentaria algo para todos. (Na pior das hipóteses, acresecetaria apenas o conhecimento de como criar um blog.
Passamos a nos preocupar em como o nosso blog estava e também a fuçar os outros blogs para tirar idéias, ajudar colegas de sala. copiar idéias, criticar, sugerir, enfim, pesquisar para aprimorar o NOSSO blog.
A essa altura já tínhamos um nome, um layout estabelecido, um padrão das postagens. A parte estética do trabalho estava pronta. Ou quase. Faltavam agora o conteúdo.
E mais discussões surgiram. "Eu postei isso ontem"; "Isso o quê? Você não falou nada com o grupo..."; "Precisava falar?". Uma definição do papel de cada integrante do grupo era necessária. Não foi estabelecido um líder, mas tínhamos consciência de que cada um ali representava o restante e o blog - uma imagem e uma reputação a serem preservadas.
Missão cumprida, papéis estabelecidos, mais "briguinhas": "Por que você não postou?", "Só eu postei até agora nessa 'coisa'.". Cada menbro tinha uma idéia de blog, todas diferentes. Aprendemos a conviver e a trabalhar com isso, usar essa diferença a nosso favor.
E então, chegou o final do semestre. A correria de muitos trabalhos, muitas provas. Mas o blog estava lá firme e forte: as postagens já estavam amadurecidas, o layout estava definido (já era tempo!), cada grupo já tinha o seu líder definido, mesmo que não oficialmente. Percebendo isso a professora decide incrementar o trabalho: um trabalho quase exclusivo dos líderes de cada grupo.
Mais tarefas para esses líderes, mas coisas a serem feitas em um curto espaço de tempo. Brigas, choros, dúvidas, discusses, orgulho, insegurança. Tudo se confundia enquanto a hora da apresentação se aproximava. Problemas de falta de lugar, de locação de material para a apresentação, de pessoas que não haviam feito muito pelo blog ainda…
O blog parecia mais causar uma dor de cabeça do que qualquer outro sentimento.
Mas aí chegou o dia da apresentação,, finalmente. Cada grupo apresentou o próprio blog. Todos aparentemente passaram pelos mesmos problemas.
Nessa hora também tivemos a oportunidade de ver a opinião de pessoas que não participaram do processo, que só veriam o resultado final. Professor, coordenador, aluno, vistantes de outro curso. Nosso trabalho, que no começo fazia o menor sentido para alguns,, havia se tornado grande.
Ao final das apresentações a “nota”: o trabalho foi, além de dem planejado, bem executado pela maioria!
Bem, acho que meu texto de “conclusão” do blog já está muito grande…mas todo esse blá blá blá e historinha sobre um trabalho de faculdade foi ditto para no final eu agradader à oportunidade que a professora Fernanda nos proporcionou.
Acredito que todos do meu blog e da sala diriam o mesmo.
Esse trabalho, além de mostrar que somos capazes de fazer um trabalho diferente e novo, algo que ninguém da sala havia visto antes.
Será um enorme prazer continuar esse projeto nesse blog: manter o contato com esse meu grupo, com essa professora, com meus colegas de sala e com a material, que é a base do nosso curso e que por isso sempre terá seu papel em nossas futures carreiras de “jovens líderes”.

1 comentários:

Fernanda Freitas disse...

Gabi,

Me emocionei? Claro! Afinal o céu não é limite para os sentimentos ;)!

É bom obter retorno daqueles com quem desenvolvemos trabalhos. Há um objetivo comum e sei que não é fácil uma jornada em grupo.

No papel de professora, preciso apenas dizer que dê uma relida no texto e corrija pequenos errinhos (letras que falta... espaços, troca de letra), o que são erros comuns quando colocamos nosso sentir nas pontas dos dedos teclando. Nossa emoção é mais rápida...

Quero considerar que EMOÇÂO não faltou em sua postagem e é bom perceber assim...

Continuem a obra que é de vcs!